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VIAGEM APOSTÓLICA DO PAPA JOÃO PAULO II À POLÓNIA
(31 DE MAIO-10 DE JUNHO DE 1997)

 SANTA MISSA NO ENCERRAMENTO
DO 46° CONGRESSO EUCARÍSTICO INTERNACIONAL

HOMILIA DO SANTO PADRE

Esplanada no Centro de Wrocław, 1 de Junho de 1997

 

1. Statio Orbis.

Eis que o 46° Congresso Eucarístico Internacional chega ao seu momento culminante: Statio Orbis! Ao redor deste altar reúne-se hoje espiritualmente a Igreja de todos os continentes do globo terrestre. Diante do mundo inteiro, ela deseja fazer uma vez mais a solene profissão de fé na Eucaristia e cantar o hino de agradecimento por este inefável dom do amor divino. Verdadeiramente «Ele, que tinha amado os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim» (Jo 13, 1). A Eucaristia é manancial e ápice da vida da Igreja (cf. Sacrosanctum concilium, 10). A Igreja vive da Eucaristia, haure dela as energias espirituais para desempenhar a própria missão. É a Eucaristia que lhe dá o vigor para crescer e estar unida. A Eucaristia é o coração da Igreja!

Este Congresso inscreve-se de maneira orgânica no contexto do Grande Jubileu do Ano 2000. No programa da preparação espiritual para o Jubileu, este ano é dedicado a uma particular contemplação da Pessoa de Jesus Cristo: «Jesus Cristo, o único Salvador do mundo ontem, hoje e por toda a eternidade» (cf. Hb 13, 8). Podia, então, faltar este ano tal profissão eucarística de fé de toda a Igreja?

No itinerário dos Congressos Eucarísticos, que atravessa todos os continentes, chegou a vez de Wrocław — da Polónia, da Europa centro-oriental. As mudanças que se verificaram aqui deram início a uma nova época na história do mundo contemporâneo. Desta forma, a Igreja quer dar graças a Cristo pelo dom da liberdade reconquistada por todas estas nações que sofreram muito nos anos de constrição totalitária. O Congresso realiza-se em Wrocław, cidade rica de história, de tradições de vida cristã. A Arquidiocese de Wrocław está a preparar-se para celebrar o seu milénio. Wrocław é uma cidade situada quase no ponto de encontro de três países que, pela sua história, estão unidos muito intimamente entre si. Num certo sentido, é uma cidade de encontro, a cidade que une. Aqui se encontram, de alguma forma, as tradições espirituais do Oriente e do Ocidente. Tudo isto confere uma particular eloquência a este Congresso Eucarístico e, especialmente, a esta Statio Orbis.

Abraço com o olhar e o coração toda a nossa grande comunidade eucarística, cujo carácter é autenticamente internacional, mundial. Através dos próprios representantes, hoje está presente em Wrocław a Igreja universal. Dirijo uma particular saudação a todos os Cardeais, Arcebispos e Bispos aqui presentes, a começar pelo meu Legado no Congresso, o Senhor Cardeal Angelo Sodano, meu Secretário de Estado. Saúdo o Episcopado polaco, sob a presidência do Senhor Cardeal Primaz. Saúdo o Senhor Cardeal Henryk Gulbinowicz, Pastor da Igreja de Wrocław, que assumiu com tanta magnanimidade a tarefa de hospedar um grande evento que é este Congresso. Esta sua generosidade manifesta- se muito claramente agora que lhe cabe celebrar a Statio Orbis debaixo da chuva.

A alegria desta celebração resulta ainda maior pela participação de outros nossos irmãos cristãos. Agradeço-lhes terem vindo associar-se ao nosso louvor e à nossa súplica. Agradeço às Igrejas ortodoxas que quiseram enviar os seus representantes e, entre eles, estou grato de maneira especial ao querido Metropolita Damaskinos, que aqui representa o meu amado irmão, o Patriarca ecuménico Bartolomeu I. Tal presença é testemunho da nossa fé e confirma a nossa esperança de ver alvorecer o dia em que, na plena fidelidade à vontade do nosso único Senhor, juntos poderemos comungar no mesmo cálice. Estou grato ao Metropolita Teófanes, que representa o amado Patriarca de Moscovo, Aleixo II.

Dou as boas-vindas e saúdo os presbíteros, as Famílias religiosas masculinas e femininas. Saúdo todos vós, estimados peregrinos, vindos porventura de lugares muito distantes da terra. Saúdo-vos, prezados compatriotas de toda a Polónia. Saúdo também todos aqueles que, neste momento, se congregam a nós espiritualmente através da rádio e da televisão no mundo inteiro. Verdadeiramente, esta é uma autêntica Statio Orbis! Perante esta assembleia eucarística de dimensões planetárias, que neste instante circunda o Altar, é difícil resistir a uma profunda comoção.

2. «Mistério da fé»!

Para perscrutar profundamente o mistério da Eucaristia, é necessário voltar sempre de novo ao cenáculo, em que na noite de Quinta-Feira Santa teve lugar a última Ceia. Na hodierna liturgia, São Paulo fala precisamente da instituição da Eucaristia. Parece que este é o único texto concernente à Eucaristia, precedendo a narração mesma dos Evangelistas. Na Carta aos Coríntios, Paulo escreve: «Na noite em que foi entregue, o Senhor Jesus tomou o pão e, depois de dar graças, partiu-o e disse: “Isto é o Meu corpo que será entregue por vós; fazei isto em memória de Mim”. Do mesmo modo, após a Ceia, tomou também o cálice dizendo: “Este cálice é a Nova Aliança no Meu sangue; todas as vezes que beberdes dele, fazei-o em memória de Mim”. Portanto, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que Ele venha» (1 Cor 11, 23- 26). Anunciamos a Vossa morte, Senhor, proclamamos a Vossa ressurreição, enquanto esperamos a Vossa vinda na glória. Estas palavras contêm a essência mesma do mistério eucarístico. Nele encontramos aquilo de que hoje somos testemunhas e partícipes, enquanto celebramos e recebemos a Eucaristia. No cenáculo, Jesus actua a consagração. Em virtude das Suas palavras, o pão — conservando a forma exterior de pão — torna-se o seu Corpo, e o vinho, mantendo a sua forma exterior de vinho — torna-se o seu Sangue. Este é o grande mistério da fé!

Celebrando este mistério, não só renovamos quanto Cristo fez no cenáculo, mas entramos também no mistério da Sua morte. «Anunciamos a Vossa morte! » — morte redentora. «Proclamamos a Vossa ressurreição!». Participamos no Triduum Sacrum e na Noite de Páscoa. Participamos do mistério salvífico de Cristo enquanto esperamos a Sua vinda na glória. Com a instituição da Eucaristia entramos no último tempo, no tempo da expectativa do segundo e definitivo advento de Cristo, quando se julgará o mundo e, ao mesmo tempo, se completará a obra da redenção. De tudo isto a Eucaristia não só fala. Na Eucaristia tudo isto é celebrado — tudo isto nela se realiza. Verdadeiramente, a Eucaristia é o grande sacramento da Igreja. A Igreja celebra a Eucaristia e, ao mesmo tempo, a Eucaristia faz a Igreja.

3. «Eu sou o pão vivo!» (Jo 6, 51).

A mensagem do Evangelho de João completa o quadro litúrgico deste grande mistério eucarístico que estamos celebrando hoje no ápice do Congresso Eucarístico Internacional em Wrocław. As palavras do Evangelho de João são o grande anúncio da Eucaristia, depois da milagrosa multiplicação dos pães nos arredores de Cafarnaum. Antecipando de alguma forma o tempo, antes ainda que fosse instituída a Eucaristia, Cristo revelou o que esta era, dizendo assim: «Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem come deste pão viverá para sempre. E o pão que Eu vou dar é a Minha própria carne, para que o mundo tenha a vida» (Ibidem). E quando tais palavras provocaram o protesto de muitos daqueles que as escutavam, Jesus disse: «Em verdade, em verdade vos digo: “Se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o Seu sangue não tereis a vida em vós. Quem come a Minha carne e bebe o Meu sangue tem a vida eterna, e Eu ressuscitá-lo-ei no último dia. Porque a Minha carne é verdadeiro alimento e o Meu sangue é verdadeira bebida. Quem come a Minha carne e bebe o Meu sangue vive em Mim e Eu nele”» (Jo 6, 53-56).

São palavras que dizem respeito à essência mesma da Eucaristia. Eis que Cristo vem ao mundo para transmitir ao homem a vida divina. Ele não só anunciou a alegre notícia, mas instituiu também a Eucaristia que deve tornar presente o Seu mistério redentor até ao fim dos tempos. E como instrumento de expressão, escolheu os elementos da natureza — o pão e o vinho, o alimento e a bebida que o homem deve consumir para manter-se em vida. A Eucaristia é precisamente este alimento e esta bebida. Este alimento contém em si toda a potência da Redenção levada a cabo por Cristo. Para viver, o homem tem necessidade do alimento e da bebida. Para alcançar a vida eterna, o homem precisa da Eucaristia. Este é o alimento e a bebida que transforma a vida do homem, abrindo-lhe à frente o horizonte da vida eterna. Alimentando-se com o Corpo e o Sangue de Cristo, o homem já aqui na terra traz em si o gérmen da vida eterna, porque a Eucaristia é o sacramento da vida em Deus. Cristo diz: «Como o Pai, que vive, Me enviou e Eu vivo pelo Pai, assim aquele que Me receber como alimento viverá por Mim» (Jo 6, 57).

4. «Em Vós esperam os olhos de todos, e no tempo certo Vós dais-lhes o alimento» (Sl 145[144], 15)

Na primeira leitura da liturgia hodierna, Moisés fala-nos de Deus que nutre o Seu povo durante o caminho através do deserto, rumo à terra prometida: «Lembra-te, porém, de todo o caminho que Javé teu Deus te fez percorrer durante quarenta anos no deserto, a fim de te conhecer as tuas intenções (...) sustentava-te no deserto com o maná, que os teus antepassados não conheceram: tudo isto para te humilhar e te provar, a fim de te fazer o bem no futuro» (Dt 8, 2.16). A imagem de um povo peregrino no deserto, que emerge destas palavras, fala também a nós, que nos estamos encaminhando rumo ao termo do segundo milénio do nascimento de Cristo. Nesta imagem encontram lugar todos os povos e nações da terra, especialmente os que têm fome.

Durante esta Statio Orbis é necessário recordar-se de toda a «geografia da fome», que compreende muitas áreas da terra. Neste momento, milhões de nossos irmãos e irmãs sentem fome, e muitos deles morrem por causa disto — especialmente as crianças! Na época de um desenvolvimento jamais visto, da técnica e da tecnologia avançadas, o drama da fome é um grande desafio e uma grande acusação! A terra é capaz de nutrir todos. Então, por que hoje, no crepúsculo do século XX, milhares de homens perecem de fome? Aqui é necessário um sério exame de consciência a nível mundial — um exame de consciência a propósito da justiça social, da elementar solidariedade inter-humana.

Aqui, é oportuno recordar a verdade fundamental segundo a qual a terra pertence a Deus, e todas as riquezas nela contidas Deus as depositou nas mãos do homem, para que as utilize de maneira justa, a fim de que sirvam para o bem de todos. Esta é a destinação dos bens da criação. A favor disto pronuncia-se a própria lei da natureza. Durante este Congresso Eucarístico não pode faltar uma invocação solidária pelo pão, em nome de todos aqueles que sentem fome. Dirigimo-la em primeiro lugar a Deus, que é Pai de todos: «O pão nosso de cada dia nos dai hoje»! Porém, dirigimo-la também aos homens da política e da economia, sobre os quais grava a responsabilidade de uma justa distribuição dos bens a nível tanto mundial como nacional: é necessário pôr finalmente termo ao flagelo da fome! A solidariedade prevaleça sobre o desejo desenfreado de lucro e sobre as aplicações das leis do mercado que não têm em conta os direitos humanos imprescritíveis.

Sobre cada um de nós pesa uma pequena parte de responsabilidade por esta injustiça. De alguma forma, cada um de nós sente de perto a fome e a miséria do próximo. Saibamos compartilhar o pão com aqueles que não o têm, ou que o têm menos do que nós! Saibamos abrir os nossos corações às necessidades dos irmãos e das irmãs que sofrem devido à miséria e à indigência! Por vezes eles envergonham-se de o admitir, escondendo a própria angústia. É preciso estender-lhes com discrição uma mão fraterna. Esta é também a lição que nos é oferecida pela Eucaristia — pão de vida. Resumira-a de modo muito eloquente o santo irmão Alberto, pobrezinho de Cracóvia, que consagrou a própria vida ao serviço dos mais necessitados. Ele dizia com frequência: «É necessário ser bom como o pão, que está sobre a mesa para todos, do qual cada um pode cortar um pedaço e alimentar-se, se tiver fome».

5. «Cristo libertou-nos para que sejamos (...) livres» (Gl 5, 1)

O tema deste 46° Congresso Eucarístico Internacional de Wrocław é a liberdade. A liberdade tem um sabor particular, de modo especial aqui, nesta parte da Europa, por longos anos dolorosamente provada porque dela fora despojada pelo totalitarismo nazista e comunista. Já a palavra mesma «liberdade» provoca uma pulsação mais forte do coração. Certamente porque durante as décadas passadas era preciso pagar um preço muito elevado por esta. São profundas as feridas que ficaram nas almas humanas depois daquela época. Muito tempo ainda passará, antes de elas poderem cicatrizar-se.

O Congresso exorta-nos a considerar a liberdade do homem na perspectiva da Eucaristia. No hino do Congresso cantamos: «Deixastes-nos o dom da Eucaristia para reordenarmos a liberdade interior». É uma afirmação muito essencial. Fala-se aqui da «ordem da liberdade ». Sim, a verdadeira liberdade exige ordem. Porém, de que ordem se trata aqui? Trata-se, em primeiro lugar, da ordem moral, da ordem na esfera dos valores, da ordem da verdade e do bem. Na situação de um vazio no campo dos valores, quando no sector moral reinam o caos e a confusão — a liberdade morre, o homem livre torna-se escravo — escravo dos instintos, das paixões e dos pseudovalores.

É verdade, a ordem da liberdade constrói-se com fadiga. A liberdade genuína custa sempre! Cada um de nós deve constantemente retomar este esforço. E aqui surge a pergunta sucessiva: pode o homem construir a ordem da liberdade sozinho, sem Cristo, ou até mesmo contra Cristo? É uma pergunta extraordinariamente dramática, mas muito actual em um contexto social impregnado de concessões da democracia, inspiradas na ideologia liberal! Com efeito, procura-se persuadir o homem e sociedades inteiras de que Deus constitui um obstáculo no caminho rumo à plena liberdade, que a Igreja é inimiga da liberdade, que não compreende a liberdade e dela tem medo. Nisto há uma incrível confusão de noções! A Igreja não cessa de ser a anunciadora do evangelho da liberdade no mundo! Esta é a sua missão. «Cristo libertou-nos para que sejamos (...) livres» (Ibidem). Por isso o cristão não teme a liberdade, não foge diante dela! Assume-a de maneira criativa e responsável, como tarefa da sua vida. Com efeito, a liberdade não é apenas uma dádiva de Deus; é-nos concedida como tarefa! É a nossa vocação: «Irmãos, vós fostes chamados à liberdade » (Gl 5, 13) — recorda o Apóstolo.

A afirmação segundo a qual a Igreja seria inimiga da liberdade é particularmente absurda aqui, neste país, nesta terra, no meio deste povo, onde a Igreja demonstrou muitas vezes que é uma verdadeira sentinela da verdade! Tanto no século passado como no actual e nos últimos cinquenta anos. Ela é a guardiã da liberdade porque acredita que Cristo nos libertou para a liberdade.

«Deixastes-nos o dom da Eucaristia para reordenarmos a liberdade interior». Em que consiste esta ordem da liberdade, modelada na Eucaristia? Cristo está presente na Eucaristia como Aquele que Se entrega ao homem, como Aquele que serve o homem: «Ele, que tinha amado os seus... amou-os até ao fim» (Jo 13, 1). A verdadeira liberdade mede-se com a disponibilidade ao serviço e ao dom de si. Somente a liberdade compreendida desta forma é deveras criativa, edifica a nossa humanidade e constrói vínculos inter-humanos. Constrói e não divide! Como o mundo, a Europa e a Polónia têm necessidade desta liberdade que une!

Cristo Eucarístico permanecerá para sempre um modelo incomparável da atitude de «pró-existência», que quer dizer atitude de quem está a favor do próximo. Ele era tudo para o seu Pai celestial e, no Pai, para cada homem. O Concílio Vaticano II explica que o homem volta a encontrar-se a si mesmo e, portanto, também o pleno sentido da sua liberdade, precisamente «mediante um sincero dom de si» (cf. Gaudium et spes, 24). Hoje, durante esta Statio Orbis, a Igreja convida-nos a entrar nesta escola eucarística de liberdade a fim de, fixando a Eucaristia com o olhar da fé, nos tornarmos construtores de uma nova e evangélica ordem da liberdade — no nosso íntimo e nas sociedades em que nos é concedido viver e trabalhar.

6. «O que é o homem, para dele Te lembrares? O ser humano, para que o visites?» (Sl 8, 5).

Contemplando a Eucaristia, arrebata-nos a maravilha da fé, não só no que se refere ao mistério de Deus e do Seu amor incomensurável, mas também em relação ao mistério do homem. Diante da Eucaristia, brotam espontaneamente nos lábios as palavras do Salmista:

«O que é o homem, para dele Te lembrares!... ». Como é grande o valor do homem aos olhos de Deus, se Ele mesmo o nutre com o Seu Corpo! Como é grandioso o espaço que se esconde no coração do homem, dado que só pode ser colmado por Deus! «Criastes-nos para Vós [ó Deus] — confessamos juntamente com Santo Agostinho — e o nosso coração está inquieto enquanto não repousar em Vós» (Confissões, I.1.1).

Statio Orbis do 46° Congresso Eucarístico Internacional... Toda a Igreja Vos manifesta particular honra e glória, Cristo Redentor do homem, escondido na Eucaristia. Confessa publicamente a sua fé em Vós que, por nós, Vos fizestes Pão de Vida. E dá-Vos graças porque sois o Deus-connosco, porque sois o Emanuel!

A Vós louvor e glória... a Vós honra e glória, nosso Senhor eterno, para sempre! A Vós, juntamente com o Vosso povo, nós, Vossos servos, oferecemos a nossa genuflexão e os nossos cânticos. Damos graças pela Vossa magnanimidade, por este grandioso dom da Vossa omnipotência. Vós entregastes-Vos a nós, indignos, aqui presentes, neste sacramento. Amém!

 



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